Os últimos quatro meses foram de grandes avanços para o Projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção. Destaque para a 13ª Reunião do Comitê Executivo, que aconteceu em Brasília, onde foram apresentados os principais resultados e definidas as prioridades para o segundo semestre.
Durante a reunião, foi lançado o Sistema de Avaliação do Risco de Extinção da Biodiversidade que traz dados de quase 15 mil espécies da fauna brasileira. A ferramenta, conhecida como SALVE, foi desenvolvida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) com o objetivo de facilitar a gestão do processo de avaliação do risco de extinção e tornar essas informações mais acessíveis.
O PAT Espinhaço Mineiro realizou o Seminário Regional em Diamantina para promover a conscientização sobre a importância da conservação das espécies ameaçadas de extinção e o PAT Xingu deu um passo importante para a preservação de animais que vivem em cavernas após a localização do Troglobius brasiliensis e, além disso, identificou outras três espécies-alvo de peixes-anuais: Pituna xinguensis, Plesiolebias altamira e Spectrolebias reticulatus.
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o ICMBio apoiaram técnicamente o 2º Congresso Brasileiro de Trilhas de Longo Curso que aconteceu em Niterói (RJ) e reuniu mais de três mil pessoas para discutir a implementação de uma política pública com diretrizes, papéis institucionais e financiamento para a Rede Brasileira de Trilhas.
Pesquisadores que participaram da expedição Xingu organizada pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (IDEFLOR-Bio), por meio das ações previstas pelo Plano de Ação Territorial para Conservação das Espécies Ameaçadas de Extinção do Território Xingu (PAT Xingu), encontraram as três espécies-alvo de peixes-anuais: Pituna xinguensis, Plesiolebias altamira e Spectrolebias reticulatus. Foi preciso percorrer mais de 500 quilômetros às margens do rio Xingu para localizar os animais, classificados como criticamente em perigo de extinção. A equipe identificou, ainda, novas espécies, nunca antes descritas pela ciência.
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Para promover a conscientização sobre a importância da conservação das espécies na região, o Instituto Estadual de Florestas, por meio do Plano de Ação Territorial para Conservação de Espécies Ameaçadas (PAT Espinhaço Mineiro), promoveu no dia 16 de julho o seminário regional. Foram apresentadas as principais ações em execução e planejadas e os resultados das expedições e estudos realizados com as espécies ameaçadas.
O 2º Congresso Brasileiro de Trilhas de Longo Curso reuniu mais de três mil pessoas em Niterói (RJ) para discutir a implementação de uma política pública com diretrizes, papéis institucionais e financiamento para a Rede Brasileira de Trilhas, que articula as instâncias de governança com estados e municípios para a concretização de trilhas de longo curso no país. Mais de 10 mil quilômetros de trilhas já foram implementados no Brasil. Além de apoiar o evento, o Pró-Espécies acaba de disponibilizar recursos para georreferenciamento e infraestrutura para a trilha de Saint Hilaire em Minas Gerais.
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Aconteceu em Brasília entre os dias 31 de julho e 4 de agosto a 13ª Reunião do Comitê do Pró-Espécies que reuniu representantes de todos os estados parceiros, além do ICMBio, IBAMA, JBRJ, WWF-Brasil e Funbio. Além da apresentação de resultados por todos os parceiros, durante o encontro, foi lançada a plataforma SALVE, uma ferramenta de conservação que tem como objetivo facilitar a gestão do processo de avaliação do risco de extinção e tornar essas informações mais acessíveis para todos os públicos de interesse.
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Entrou em vigor no dia 1 de setembro o Plano de Ação Nacional para a Conservação de Árvores Ameaçadas de Extinção do Sul da Bahia (PAN Hileia Baiana). O objetivo é preservar 221 espécies da flora brasileira, sendo 21 classificadas na categoria Criticamente em Perigo (CR), 149 na categoria Em Perigo (EN), como o pau-brasil (Paubrasilia echinata), e 51 na categoria Vulnerável (VU). A coordenação do PAN Hileia Baiana é feita pelo Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), por meio do Núcleo Estratégias para Conservação da Flora Ameaçada de Extinção (NuEC) do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora).
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O Plano Nacional de Prevenção, Controle e Monitoramento do Javali, em vigor desde 2017, entrou no segundo ciclo. O encontro para definir os objetivos da próxima etapa ocorreu entre 12 e 16 de junho na Escola Nacional de Gestão Agropecuária e reuniu diversos atores interessados no controle do javali, considerado uma das espécies exóticas invasoras mais danosas do mundo. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) coordena as ações do do Plano Javali, que reforça um dos compromissos assumidos pelo Brasil no âmbito da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB).
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O Plano de Ação Territorial para Espécies Ameaçadas de Extinção do Xingu (PAT Xingu) deu um passo importante para a preservação de animais que vivem em cavernas. Pesquisadores de diferentes instituições, sob a coordenação do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (IDEFLOR-Bio), vão levantar informações e elaborar estratégias para a preservação da fauna cavernícola.
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O Sistema de Avaliação do Risco de Extinção da Biodiversidade, que traz dados de quase 15 mil espécies da fauna brasileira, foi lançado no dia 2 de agosto, em Brasília. A ferramenta de conservação, conhecida como SALVE, pode ser acessada a qualquer momento, por qualquer pessoa, e o objetivo é facilitar a gestão do processo de avaliação do risco de extinção e tornar essas informações mais acessíveis, contribuindo, assim, para a geração de conhecimento e implementação de políticas públicas voltadas à conservação da biodiversidade.
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Com o objetivo de ampliar as medidas de conservação para 98 espécies da flora, seus ambientes e manutenção dos serviços ecossistêmicos, foi criado o Plano de Ação Nacional para a Conservação da Flora Ameaçada de Extinção da Bacia do Alto Tocantins (PAN Bacia do Alto Tocantins). A proposta é que, em cinco anos, agências governamentais federais, estaduais e municipais, universidades, organizações não governamentais, setor produtivo e comunidades locais desenvolvam 24 ações de pesquisa, monitoramento, capacitação, manejo, além da implementação de políticas públicas e de divulgação para a preservação das espécies-alvo presentes no território.
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A consulta pública para atualizar Estratégia e o Plano de Ação Nacionais para a Biodiversidade (Epanb) foi prorrogada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Contribuições sobre ações de conservação e uso sustentável dos recursos naturais serão aceitas até 31/10 pela plataforma Participa+Brasil.
A Epanb é uma ferramenta de gestão integrada de ações nacionais para conservar a biodiversidade e explorá-la de forma sustentável. Busca ainda promover repartição justa e equitativa dos recursos genéticos e dos conhecimentos tradicionais relacionados.
G1
G1 Meio Ambiente
Época Negócios
Exame
Globo BA
Rádio EBC
Times Brasília
ECO 21
Nome científico: Plesiophysa dolichomastix
Nome comum: caramujo-de-água-doce
Família: Planorbidae
Categoria de ameaça: Criticamente em Perigo (CR) – Portaria MMA n.º 148/2022
Distribuição geográfica: lagoa da Pedra, Sta. Rosa, município de Formosa em Goiás (GO)
Endêmica do Brasil: sim
Ameaças: perda de habitat
A espécie Plesiophysa dolichomastix é um invertebrado de água doce pequeno e de concha ovoide com linhas finas e pelos curtos nos indivíduos jovens. O caramujo-de-água-doce é alvo do Plano de Ação Territorial para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Território Veredas Goyaz-Geraes (PAT Veredas Goyaz-Geraes).
Fonte: Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção: Volume VII – Invertebrados,1.ed., Brasília, DF; ICMBio/MMA, 2018 pp. 623-625.
Participe da seleção para realizar levantamento de dados primários para corroborar na estimativa do tamanho populacional e no desenvolvimento de diretrizes de metodologia para reduzir o impacto da pesca no PAT Espinhaço Mineiro.
Envie a proposta até o dia 09 de novembro de 2023. Confira aqui
Participe da seleção para elaboração de base de dados para inclusão no Catálogo de Plantas das Unidades de Conservação do Brasil.
Envie a proposta até o dia 07 de novembro de 2023. Confira aqui
Julho
Expedição de Avaliação do Meio Termo do PAT Espinhaço Mineiro
Expedição de Monitoramento de Abelhas (ICMBio)
Expedição de campo do PAT Meio Norte
Oficina e visita técnica às unidades de conservação do Núcleo de Gestao Integrada (NGI) do ICMBio no Iperó, SP.
XIV Encontro de Botânicos do Centro-Oeste (JBRJ)
Expedição de campo do PAT Xingu
Agosto
Evento de Lançamento da Interface Pública do SALVE
Expedição de campo do PAT Xingu
1° Turma do Curso de Ecologia de Paisagens e Modelagem de Corredores Ecológicos pelo MMA
Oficina de Elaboração do PAN Aves Marinhas
2° Turma do Curso de Ecologia de Paisagens e Modelagem de Corredores Ecológicos pelo MMA
1º Seminário Técnico-Científico da Rede Brasileira de Trilhas e 2º Congresso Brasileiro de Trilhas,
1ª Oficina de Monitoria do 2° Ciclo do Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Peixes Rivulídeo
II Encontro Capixaba sobre Sistemas Agroflorestais
Setembro
Delimitação de parcelas e amostragem da vegetação em áreas invadidas por Pinus oocarpa do PAT Chapada Diamantina-Serra da Jiboia
Expedição de campo do PAT Xingu
VI Fórum do Caminho dos Veadeiros (MMA)
1° Workshop Internacional combate ao tráfico de espécies de tubarão (IBAMA)
Coleta de dados: Florística, Fitossociologia e Meo físico no Parque Estadual do Rio Preto e entorno do PAT Espinhaço Mineiro
Reunião de Países da área de distribuição da onça-pintada (MMA)
Realização das Oficinas de promoção e capacitação em Sistemas Agroflorestais (SAFs) do PAT Espinhaço Mineiro
Expedições de campo para coleta de dados faunístico e florístico do PAT Meio Norte
Levantamentos florísticos no território do PAT Xingu
Registro de espécies algo de flora do PAT Caminho das Tropas Paraná-São Paulo
MMA
IBAMA
ICMBio
JBRJ
INEMA-BA
IEF-MG
IEMA-ES
IMA-SC
NATURATINS
WWF-Brasil
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