Boletim Edição No.25

Olá todos!

Plano de Ação Nacional para a Conservação da Flora Endêmica do Rio de Janeiro (PAN Flora Endêmica do RJ) avança nas ações de conservação de espécies como a azeitona da mata atlântica (Chionanthus fluminensis). Os estados do Pará, Maranhão e Tocantins iniciam a elaboração do Plano de Ação Territorial que abrange quase 80 mil Km². O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) relata a expedição para captura do surubim-do-paraíba, espécie alvo do PAN Paraíba Sul.

O Ministério do Meio Ambiente coordenou o curso de Gestão de Informação sobre a Biodiversidade, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e pela Escola Nacional de Botânica Tropical (ENBT), no âmbito do Projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção

Por fim, conheça a última atualização da lista de espécies migratórias no Brasil. Dez espécies foram adicionadas nos Apêndices da Convenção sobre a Conservação das Espécies Migratórias dos Animais Silvestres durante a 13º Sessão da Conferência das Partes (COP13/CMS).

Azeitona da Mata Atlântica conta com ações de proteção no Parque Estadual da Serra do Tiririca

A azeitona da mata atlântica (Chionanthus fluminensis) é uma árvore da família Oleacea e ocorre em regiões de afloramento rochoso em alguns pontos do município do Rio de Janeiro e de Niterói. Devido ao seu grau de ameaça, a equipe do Plano de Ação Nacional para Conservação da Flora Endêmica Ameaçada de Extinção do estado do Rio de Janeiro (PAN Flora Endêmica do RJ) está coordenando ações que contribuem para a conservação da espécie. 

Este ano as equipes iniciaram o acompanhamento fenológico da azeitona da mata atlântica para ajudar a determinar o período de floração e frutificação. Assim, será possível criar um calendário para a coleta de suas sementes.  

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Brasil atualiza lista das espécies migratórias de animais silvestres 

Em 2020, a lista de espécies migratórias de animais silvestres foi atualizada durante a 13ª Convenção das Partes sobre a Conservação das Espécies Migratórias de Animais Silvestres (COP/CMS), realizada na Índia. Dez novas espécies foram adicionadas aos apêndices, além da revisão da lista anterior e atualizações taxonômicos.  

No Apêndice I, foram incluídas sete espécies com proteção estrita: elefante-indiano (Elephas maximus indicus) , onça-pintada (Panthera onca) , grande abetarda indiana (Ardeotis nigriceps), abetarda-de-bengala (Houbaropsis bengalensis bengalensis), sisão (Tetrax tetrax), albatroz-das-antípodas (Diomedea antipodensis) e tubarão-galha-branca-oceânico (Carcharhinus longimanus). 

Já no Apêndice II, que abrange espécies migratórias que têm um status de conservação desfavorável e se beneficiariam com a ampliação das ações internacionais de cooperação e conservação, foram incluídos o urial (Ovis vignei), o tubarão-martelo-liso (Sphyrna zygaena) e o cação-bico-de-cristal (Galeorhinus galeus).

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Estratégia Nacional realiza consulta para a definição de listas de espécies exóticas invasoras

A Estratégia Nacional para Espécies Exóticas Invasoras, por meio do apoio do Projeto Pró-Espécies realiza, de 06 a 30 de abril, a primeira consulta a especialistas, com objetivo de atualizar a lista de espécies exóticas invasoras presentes no Brasil e produzir uma segunda lista de espécies exóticas que não possuem populações estabelecidas no Brasil e são prioritárias para prevenção, detecção precoce e resposta rápida

A participação de todos é fundamental para a construção das listas que conterão as espécies exóticas com potencial de causar impactos negativos na biodiversidade brasileira. 

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Maranhão, Pará e Tocantins iniciam elaboração do PAT Meio Norte

Durante o mês de abril, aconteceu, de forma virtual, a Oficina de Elaboração do Plano de Ação Territorial para a Conservação de Espécies Ameaçadas do Meio Norte (PAT Meio Norte), que contou com mais de 35 colaboradores. Foram validadas as 10 espécies-alvo do PAT, detalhados os vetores de pressão e elaborada a primeira versão da Matriz de Planejamento, a ser consolidada durante o próximo mês.  

PAT Meio Norte abrange um território de quase 80 mil Km² distribuídos nos estados do Pará, Maranhão e Tocantins, sendo sua maior parte no bioma Amazônia, mas com alguns trechos de Cerrado. Assim, os três estados parceiros do Projeto Pró-Espécies coordenam conjuntamente esse plano, representados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do estado do Maranhão (SEMA-MA), Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do estado do Pará (IDEFLOR-Bio) e Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins).  

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Expedição captura surubim-do-paraíba, espécie ameaçada de extinção e alvo do PAN Paraíba do Sul

Entre os dias 13 e 20 de março, foi realizada uma expedição para a captura de indivíduos do surubim-do-paraiba (Steindachneridion parahybae) ao rio Grande, no município de Trajano Moraes (RJ). Esta espécie é categorizada como Em Perigo (EN) de extinção e está contemplada no Plano de Ação para a Conservação de Espécies Aquáticas Ameaçadas de Extinção da Bacia do Rio Paraíba do Sul (PAN Paraíba do Sul). O Plano é coordenado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Peixes Continentais (CEPTA) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a expedição contou com o apoio do Projeto Pró-Espécies

A expedição teve como objetivo a captura de exemplares do surubim-do-paraíba para composição do banco genético ex-situ de espécies-alvo de peixes ameaçados de extinção. O catálogo é mantido pelo Projeto Piabanha, em colaboração com o CEPTA do ICMBio e a Universidade de Mogi das Cruzes para o restabelecimento de populações no ambiente natural, a partir de reintroduções licenciadas pelo Ibama e monitoradas pela equipe do PAN Paraíba do Sul. 

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Curso capacita gestores e técnicos que trabalham com dados sobre Biodiversidade

O Ministério do Meio Ambiente, por meio do Departamento de Espécies, promoveu o curso “Gestão de Informação sobre Biodiversidade” no período de 15 de março a 14 de abril, no âmbito do Projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção

O curso, desenvolvido em parceria com o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) e a Escola Nacional de Botânica Tropical (ENBT), teve como objetivo difundir novos conhecimentos e capacitar gestores e técnicos que trabalham com a gestão de dados sobre biodiversidade, bem como contribuir para a formação de uma estrutura de governança capaz de melhorar a gestão deste tipo de informação.   

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Últimas oficinas discutem medidas preventivas à invasão biológica em Unidades de Conservação para produção de Guia

O Centro Nacional de Avaliação da Biodiversidade e de Pesquisa e Conservação do Cerrado (CBC) e a Divisão Técnica de Manifestação para Licenciamento Ambiental em Unidades de Conservação (DMA) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) realizaram nos dias 01 e 09 de abril as duas últimas oficinas para discussão de medidas preventivas à invasão biológica relacionadas a empreendimentos licenciáveis em Unidades de Conservação federais (UC) e suas Zonas de Amortecimento (ZA). 

Foram discutidas as medidas de prevenção à invasão biológica associadas a empreendimentos licenciáveis que realizam atividades de pecuária e produção animal e também  a criação de fauna exótica em criadouro comercial que atendem o mercado de animais de estimação e o mercado de partes e produtos.

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ICMBio | Consulta ampla de aracnídeos


O Centro Nacional de Avaliação da Biodiversidade e de Pesquisa e Conservação do Cerrado (CBC) do ICMBio convida pesquisadores, especialistas e interessados para contribuir com o processo de avaliação do estado de conservação de aracnídeos. O prazo vai até dia 31 de maio de 2021. Confira aqui


Livro infantil | Colorindo os campos rupestres


O livro Colorindo os campos rupestres: Alfabetização ecológica na educação infantil de Itamarandiba – Minas Gerais procura promover a alfabetização ecológica na educação infantil da rede de ensino de Itamarandiba em Minas Gerais. Esta iniciativa surgiu do Projeto Ecologia e recuperação de Uebelmannia buiningii Donald que é executada pelo Instituto Jurumi para Conservação da Natureza e contou com o apoio do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF) e do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB). Baixe aqui

Nome científico: Mimosa skinneri var. carajarum Barneby
Nome comum: maria-dormideira
Família: Fabaceae
Categoria de ameaça: Criticamente em Perigo (CR) – Portaria MMA n.º 443/2014 
Distribuição geográfica: Serra dos Carajás no estado do Pará

Endêmica do Brasil: sim
Ameaças: mineração


A maria-dormideira é uma erva rastejante com até 50 cm de altura. Ela tem folhas sensíveis ao toque e estão compostas por dois pares de folhas menores. As flores estão agrupadas em um pompom rosado e o fruto é uma pequena vagem. A erva faz parte do Plano de Ação Territorial para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Xingu, coordenado pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (IDEFLOR-Bio) do estado do Pará, e do Plano de Ação Territorial para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Meio Norte, coordenado conjuntamente pelo IDEFLOR-Bio, pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do estado do Maranhão (SEMA-MA) e pelo Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), no âmbito do Projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção.
 
Fonte: Avaliação da espécie Mimosa skinneri realizada pelo Núcleo Lista Vermelha (NuLV) do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora) do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no âmbito do Projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção.

Pró-Espécies: cartas convite abertas

Participe da seleção para elaboração de diagnóstico do Projeto Pró-Espécies: Estratégia Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas – Pró-Espécies: Todos contra a extinçãocomo subsídio para a sua revisão do meio termo do projeto

Envie sua proposta até 04 de maio >>> Saiba mais

Participe da seleção para realizar o planejamento, triagem e identificação de salvaguardas socioambientais no âmbito do Projeto Pró-Espécies.

Envie sua proposta até 04 de maio >>> Saiba mais

Duas novas espécies de peixes foram descritas para os Campos de Cima da Serra no Rio Grande do Sul
 

O Instituto Pampa, parceiro do PAT Campanha Sul e Serra do Sudeste, publicou artigo que descreve duas novas espécies de Austrolebias: Austrolebias botocudo sp. n. e Austrolebias nubium sp. O artigo “Two new annual fishes (Cyprinodontiformes: Rivulidae) unexpectedly discovered in the highlands of southern Brazil” é de autoria de Luis Estabn Krause Lánes, Matheus Vieira Volcan e Leonardo Maltchik e foi publicado no periódico Zootaxa.

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