As equipes do Projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção finalizam outro ano intenso de ações a favor da conservação da fauna e flora ameaçada de extinção.
Foi realizada a implementação de 15 Planos de Ação Territoriais e Nacionais para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (PAT/PAN) e 6 estão em fase de elaboração. Ess trabalho evidenciou que o território de atuação do projeto passou de 9 para 62 milhoes de hectares. Uma meta seis vezes superior à meta inicial. Além disso foram publicadas as Listas Oficias das espécies ameaçadas e foi realizado o Treinamento de parceiros para a elaboração das Listas Vermelhas com a metodologia da UICN.
Equipes técnicas do Ministério do Meio Ambiente (MMA) levaram as agendas brasileiras sobre espécies ameaçadas em conferências internacionais, tais como a 17ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 17), 19ª Conferência das Partes da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens em Perigo de Extinção (CITES) e a 15ª Conferência de Biodiversidade das Nações Unidas (COP 15).
O ano 2023 será o último ano do Projeto Pró-Espécies e teremos mais novidades em breve!
Desejamos boas festas!
A área de atuação do Projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção passou de nove milhões para 62 milhões de hectares. O aumento ultrapassa em seis vezes a projeção inicial e foi possível graças à conclusão dos 11 Planos de Ação Territoriais para Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção (PAT), que detalharam os polígonos e os limites de cada um dos 24 territórios contemplados na iniciativa. O novo cálculo foi feito com o auxílio de um software de geoprocessamento e a partir das informações publicadas nos sumários executivos de cada PAT.
Além do território, outra meta superada foi a de avaliação de status de conservação. Inicialmente seriam avaliadas sete mil espécies entre flora e fauna e até junho de 2022 foram avaliadas 8.761 espécies, sendo 5.511 de fauna e 3.250 de flora.
País com a maior biodiversidade do mundo, o Brasil é sempre destaque nas conferências ambientais internacionais. Em novembro, o Brasil esteve na 19ª Conferência das Partes da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e Flora Selvagens em Perigo de Extinção (CITES), no Panamá, onde propôs mudanças nos níveis de proteção para espécies de raias de água doce da região do Xingu, cascudo-zebra (Hypancistrus zebra), jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris), e para o pau-brasil (Paubrasilia echinata). Todos com intuito de reforçar os mecanismos de conservação.
Após a finalização da Conferência de Biodiversidade das Nações Unidas- a COP 15, em Montreal, mais de 190 países concordaram em colocar sob proteção 30% dos territórios terrestres e marítimos de todo o planeta até 2030. O acordo também traz a liberação de 20 bilhões de dólares anuais até 2025 e 30 bilhões de dólares até 2030 para ajudar os países em desenvolvimento na conservação.
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Com o objetivo de integrar e facilitar a gestão das informações sobre espécies ameaçadas de extinção, o Pró-Espécies: Todos contra a extinção apresentou, no dia 16 de novembro, o produto final do trabalho de definição de padrão de dados e mecanismos de publicação relacionados à biodiversidade. A ideia é que, a partir da padronização, seja possível uma maior interoperabilidade entre os sistemas e bases de dados existentes e maior celeridade na análise e síntese de informações sobre biodiversidade.
A iniciativa foi desenvolvida no âmbito do Componente 1 do projeto e reforça a importância de desenvolver padrões de dados para gerir publicações e produzir relatórios relacionados à biodiversidade.
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Com o objetivo de capacitar equipes envolvidas com o processo de elaboração das Listas Vermelhas em todo o Brasil, o Pró-Espécies: Todos contra a extinção, em parceria com a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e ConservationTraining.org, promoveu um treinamento, em outubro, sobre a metodologia e as regras e padrões usados para as avaliações de risco de extinção de espécies.
A capacitação habilitou 22 servidores e colaboradores dos órgãos estaduais de Meio Ambiente (OEMAs) na metodologia UICN de avaliação do risco de extinção das espécies para que a aplicação das categorias e critérios da Lista Vermelha seja conduzida de acordo com padrões cientificamente fundamentados.
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Para contribuir com a garantia da segurança alimentar no interior da Bahia, foi realizada em outubro a oficina “A Culinária Ética Sustentável”, nos assentamentos Colônia, Baixão e Europa, no município de Itaieté. A iniciativa, que faz parte do PAT Chapada Diamantina-Serra da Jibóia, ensinou às mulheres moradoras dos assentamentos diferentes receitas com alimentos encontrados em seus quintais.
Para a empreitada a equipe do PAT contratou o Kombi Cura. Eles têm um projeto nômade de divulgação, estudo e aprendizado de estilos alternativos de vida ligados ao veganismo e alimentação saudável.
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Nome científico: Bromelia braunni Leme & E. Esteve
Nome comum: bromélia
Família: Bromeliaceae
Categoria de ameaça: Criticamente em Perigo (CR) – Portaria MMA n.º 148/2022
Distribuição geográfica: estados do Tocantins e Goiás, nos municípios de Natividade, Conceição do Tocantins, São Domingos e Monte Alegre de Goiás.
Endêmica do Brasil: sim
Ameaças: perda de habitat
A Bromelia braunni cresce no solo, sozinha ou formando pequenas touceiras e pode atingir 40 cm de altura quando as folhas estão eretas. Essa planta cresce sobre solo pedregoso ou areno-argiloso e em meio às árvores da vegetação de cerrado. A bromélia é alvo do Plano de Ação Territorial para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Território Cerrado Tocantins (PAT Cerrado Tocantins).
Fonte: Avaliação da espécie Bromelia braunni realizada pelo Núcleo Lista Vermelha (NuLV) do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora) do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no âmbito do Projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção.
Participe da seleção para o serviço de manutenção técnica e segurança do website denominado – Pró-Espécies: Todos contra a extinção”, no âmbito do Projeto.
Envie a proposta até o dia 30 de dezembro de 2022. Confira aqui
Nova edição do Relatório Planeta Vivo revela uma queda média de 69% nas populações de animais selvagens em todo o mundo, em 4 décadas.
Um dos mais completos relatórios globais sobre a biodiversidade mostra que espécies icônicas da biodiversidade brasileira estão ameaçadas. Entre 32 mil populações de 5230 espécies de todo o planeta, analisadas pelo WWF na 14ª edição do Relatório Planeta Vivo (em inglês, Living Planet Report- LPR), o boto amazônico (Inia geoffrensis) destacou-se como uma das que mais diminuíram nas últimas décadas.
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