Nesta edição, destacamos alguns eventos de grande relevância para o Projeto Pró-Espécies, tais como a Missão de Supervisão e a 6° Reunião do Comitê Executivo, nos quais foram apresentados os resultados do Ano 2.
Tivemos a oficina de avaliação do estado de conservação de borboletas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que mostrou a importância destas espécies para os ecossistemas.
Também, a participação do PAT Planalto Sul no 1° webinário da série “Estratégias dos Estados Brasileiros na Agenda do Clima” da Câmara Técnica de Mudanças Climáticas, representando as ações de biodiversidade no Dia Mundial do Meio Ambiente.
Por fim, celebramos o 1° Dia Mundial do Albatroz, uma espécie migratória que contribui para a manutenção da biodiversidade marinha. Ainda, destaca-se a realização da reunião virtual entre países da América do Sul para promover ações de conservação de golfinhos do rio.
O Projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção realizou a Missão de Supervisão, de 02 a 05 de junho, para apresentar à agência implementadora os resultados e atividades relacionadas ao Ano 2 (período de agosto de 2019 a maio 2020).
Participaram o Ministério do Meio Ambiente (MMA), como agência coordenadora, o WWF-Brasil, como agência executora, e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), como agência implementadora. Foi apresentado o andamento das atividades dos quatro componentes, o cumprimento de salvaguardas e atualizadas informações sobre riscos e ações de mitigação. Devido à quarentena, a reunião se realizou virtualmente.
Em seguida, no dia 26 de junho, o Projeto realizou a 6° Reunião do Comitê Executivo, na qual estavam 69 participantes de órgãos estaduais ambientais e também do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), ICMBio, MMA, Funbio e WWF-Brasil. Todos apresentaram os destaques das atividades dos componentes do Projeto que foram elaboradas e implementadas no período citado.
O Projeto conta com quatro componentes de atuação: 1- Integração da conservação de espécies ameaçadas em políticas setoriais; 2- Controle e prevenção da caça, pesca e extração vegetal ilegal e tráfico ilegal de espécies silvestres; 3- Prevenção e detecção precoce de espécies exóticas invasoras e resposta rápida; e 4- Coordenação, monitoramento e comunicação.
A Oficina de avaliação do estado de conservação de borboletas contemplou 87 espécies de borboletas como parte do segundo ciclo de avaliação do risco de extinção de espécies da fauna brasileira. A atividade faz parte do Componente 1 – Incorporação de conservação de espécies ameaçadas em políticas setoriais do Projeto Pró-Espécies: Todos contra a extinção.
A oficina foi coordenada e executada pelo Centro Nacional de Avaliação da Biodiversidade e de Pesquisa e Conservação do Cerrado (CBC), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), no fim de maio, por meio de uma plataforma online.
As borboletas exercem um papel fundamental para a preservação de muitas espécies. Saiba mais
Os coordenadores do Plano de Ação Territorial para a conservação de espécies ameaçadas de extinção do Planalto Sul (PAT Planalto Sul) foram convidados para participar do 1° webinário da série “Estratégias dos Estados Brasileiros na Agenda do Clima” da Câmara Técnica de Mudanças Climáticas da Associação Brasileira de Entidades Estaduais do Meio Ambiente (ABEMA), em homenagem ao Dia Mundial do Meio Ambiente.
A participação do PAT Planalto Sul trouxe à tona discussões sobre a conservação da biodiversidade. As mudanças climáticas podem afetar a conservação da fauna e flora, especialmente as que estão Criticamente em Perigo (CR), pois elas ficam mais vulneráveis aos impactos da sociedade.
Em breve, a ABEMA divulgará uma publicação com a compilação das ações estaduais que fizeram parte do webinário.
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No dia 19 de junho, celebramos o primeiro Dia Mundial do Albatroz, que foi comemorado em todo o mundo. A data relembra o dia em que 13 países assinaram o Acordo Internacional para a Conservação de Albatrozes e Petréis (ACAP), em 2001, na Austrália, para coordenar atividades internacionais que mitiguem as ameaças às populações destas aves migratórias.
O tema da primeira edição foi “Erradicação de Pragas em Ilhas” que, além de conscientizar sobre a captura incidental na pesca industrial, ressalta o risco que estas aves enfrentam em suas ilhas de reprodução por causa de roedores, gatos e porcos introduzidos. Saiba mais
Convidamos você a participar da seleção de consultoria para a elaboração do Plano de Ação Territorial para a conservação de espécies ameaçadas de extinção do território “Xingu” (PAT Xingu).
Envie sua proposta até 17 de julho de 2020 >>> Saiba mais
Por Verônica Barros\MMA
O Plano de Manejo para Conservação dos golfinhos de rio da América do Sul é uma iniciativa conjunta do Brasil, Colômbia, Peru e Equador, que foi apresentada virtualmente na última reunião do Comitê Científico da Comissão Internacional Baleeira (CIB), ocorrida de 12 a 24 de maio deste ano.
O objetivo da iniciativa é promover a conservação dos golfinhos de rio e seus habitats, considerando um plano de ação conjunto, que inclui o enfrentamento das ameaças a estas espécies. As principais ameaças aos golfinhos de rio são a captura acidental em redes de pesca e a caça ilegal para uso como isca na pesca da piracatinga. A piracatinga (Calophysus macropterus) é uma espécie de bagre necrófago, que geralmente é exportado de maneira ilegal para a Colômbia e vendido com o nome de outros peixes que são apreciados naquele país.
Para impedir a captura ilegal dos golfinhos, o Brasil acaba de decretar uma nova moratória, com início em 01 de julho de 2020, que proíbe a pesca e comercialização da piracatinga em nosso país pelo período de um ano (veja a Instrução Normativa MAPA n.° 17, de 10 de junho de 2020).
O Plano de Manejo e Conservação dos golfinhos de rio da América do Sul conta ainda com ações para o envolvimento das comunidades locais da Amazônia, o desenvolvimento de pesquisas sobre estas espécies, o monitoramento das tendências populacionais, a mitigação da captura acidental em redes de pesca, a implementação dos Planos de Ação Nacionais (PANs), entre outras.
No Brasil, as ações para a conservação dos golfinhos de rio estão agrupadas no Plano de Ação Nacional (PAN) para a Conservação dos Mamíferos Aquáticos da Amazônia, coordenado pelo ICMBio.
O boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis), um dos alvos de conservação destas iniciativas, é uma espécie em perigo de extinção de acordo com a Lista Nacional Oficial de Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção, publicada pelo Ministério do Meio Ambiente em 2014.
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