Por Rodrigo Braga/MMA.
No dia 15 de julho foram iniciadas as oficinas de validação da proposta de Programa Nacional de alerta, detecção precoce e resposta rápida de espécies exóticas invasoras. Os encontros, realizados no dia 15 e 21 de julho, ocorreram no âmbito da Estratégia Nacional para Espécies Exóticas Invasoras e contaram com o apoio do Projeto Pró-Espécies: Estratégia Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas, por meio do seu Componente 3, que tem por objetivo o aperfeiçoamento da estrutura de gestão para a prevenção, detecção precoce, erradicação e controle de espécies exóticas invasoras.
Como resultado das oficinas, busca-se o aprimoramento da proposta de programa nacional, protocolos e manuais de alerta, detecção precoce e resposta rápida. Segundo Tatiani Chapla, analista ambiental do Ministério do Meio Ambiente, “a oficina é uma etapa fundamental para o desenvolvimento dos processos necessários para a efetivação do Sistema de prevenção e detecção precoce de espécies exóticas invasoras”.
No primeiro encontro virtual houve a apresentação, pela consultoria contratada, da proposta de estrutura e funcionamento do Programa Nacional, que inclui a rede de apoio, rede de colaboradores, manuais de alerta, detecção precoce e resposta rápida.
Também, durante o encontro virtual, foi demonstrado o funcionamento do Protocolo Geral de Alerta, Detecção Precoce e Resposta Rápida, que é um guia para tomada de decisão em casos de registros de novas espécies exóticas invasoras ou focos de invasão biológica. Dessa maneira, o documento demonstra, por meio de um fluxograma, o caminho que o órgão competente deve percorrer, pautado por decisões, até alcançar a execução de uma resposta rápida ou encerrar o protocolo, caso verifique que não é o caso de agir, pois o caso analisado não cabe no escopo do Programa e deve ter outro tratamento.
Já no dia 21 de julho, ocorreu a segunda etapa da oficina de validação do Programa Nacional. Na reunião, foi demonstrada a análise e a aplicação do Protocolo Geral de forma prática, por meio de estudos de casos realizados em grupo com os participantes. A dinâmica, que contou exemplos de espécies dos ambientes marinho, de água doce e terrestre, também teve como objetivo ilustrar que é possível replicar o modelo apresentado pelo Programa Nacional em outras áreas e instâncias da federação e, dessa maneira, agregar e unir diversos atores para fortalecer o Sistema de Alerta e Detecção Precoce.