O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), realiza nos dias 4 e 5 de abril, no município de Imperatriz, na Região Tocantina, a Oficina de Introdução à Identificação Botânica, por meio do Plano de Ação para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Território Meio Norte (Pat Meio Norte).
A oficina ministrada pela Superintendência de Biodiversidade e Áreas Protegidas da Sema, tem como objetivos apresentar os princípios básicos da identificação botânica, esclarecer a importância e caminhos confiáveis para uma identificação botânica, ensinar a utilizar chaves de identificação botânica, técnicas básicas de coleta e identificação em campo.
Além de Imperatriz, participam das atividades os municípios de Davinópolis, Açailândia, Governador Edison Lobão, João Lisboa, São Francisco do Brejão, Senador La Rocque, São Pedro da Água Branca, Cidelândia, Vila Nova dos Martírios e Porto Franco.
“A oficina é mais uma ação de capacitação e educação ambiental do Pat Meio Norte junto aos órgãos municipais de meio ambiente. Esse apoio e participação é de grande importância para a continuidade do projeto e fortalecimento do Pat no território maranhense”, destacou a Supervisora de Anuência sobre Fauna da Sema, Leyciane Silva.
O curso aplicado pela bióloga e pesquisadora Karena Mendes Pimenta, tem aulas teóricas no auditório da Universidade Aberta do Brasil (UAB), Polo de Apoio Presencial Professor Vito Milesi, e prática no Parque Municipal Horto Arara Azul em Imperatriz (MA).
PAT Meio Norte
O Plano de Ação Territorial para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção do Território Meio Norte (Pat Meio Norte) é um instrumento para orientar ações para os próximos 5 anos, para preservação, redução de ameaças e iniciativas que visem melhorar o estado de conservação de espécies ameaçadas de extinção no Território Meio Norte, que compreende os estados do Maranhão, Pará e Tocantins.
O Pat Meio Norte faz parte do Projeto Pro-Espécies, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, financiado pelo Fundo Mundial para o Meio Ambiente e implementado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade, tendo como agência executora o WWF-Brasil, envolvendo estados.